terça-feira, 24 de novembro de 2009

(Re)Birth

Liberto-me suavemente das correntes que me amarram ao passado. Não sinto qualquer dificuldade em fazê-lo. O passado é algo que não me atormenta agora. Trivial, diria até, insignificante. É triste saber que nunca estive agarrada àquilo que me deveria fazer sentir no topo do mundo. É triste não sentir nada, simplesmente.
Descubro, pouco a pouco, a felicidade num presente irreal, imprevisível. Descubro como gosto de mim, como não sou culpada das minhas quedas. Descubro como estou bem.
Redescubro o meu corpo, o meu prazer, o meu fogo, a minha paixão.
Renasço novamente. Como uma Fénix. Sou novamente eu. Tenho garra, força, sorrio, faço sorrir. Consigo sonhar de novo. Já vejo o meu caminho definido, onde antes só via escuridão. Já consigo ver o próximo dia, desejo acordar, aliás preferia nem dormir para conseguir desfrutar da plenitude desta minha realidade!
Vivo finalmente! Vivo após a minha morte…

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